IoT, cloud computing, edge computing e 5G fazem parte do combo de tecnologias essenciais para uma transformação digital eficiente e, com a ajuda certa, segura
Cidades inteligentes, eletrodomésticos que utilizam a inteligência artificial, carros autônomos, realidade virtual, games possíveis de jogar em tempo real e com os movimentos mais próximos do presencial possíveis. Mais do que nunca, baixa latência é a bola da vez.
Você já deve estar cansado de saber que todas essas atividades e muitas outras não citadas utilizam uma combinação de tecnologias que já deixou de ser tendência e passa a ser cada vez mais utilizada no dia a dia de pessoas e empresas.
A Internet das Coisas, também conhecida como IoT, edge e cloud computing, além da conexão 5G, juntas, possibilitam uma ampliação de soluções e atividades que facilitam a rotina e podem alavancar os resultados das empresas vertiginosamente.
Ótimo, mas como isso funciona na prática?
A primeira tecnologia desse ciclo é a computação em nuvem. A tecnologia, tentando ser o mais didático possível, nada mais é do que a possibilidade de executar aplicativos e armazenar dados de forma remota, a partir obviamente de um acesso à internet.
Vale lembrar que cloud computing, inclusive, sofreu um boom gigantesco e foi de extrema relevância durante a quarentena devido à pandemia de Covid-19, por exemplo. O fenômeno #Anywhereoffice só foi possível graças a tecnologia.
E foi a partir do desenvolvimento da computação em nuvem que a IoT se desenvolveu.
A capacidade de processamento e armazenamento de dados remota e a popularização da conectividade de rede sem fio, trouxe a chance de dispositivos como câmeras e sensores estarem conectados de tal forma que poderiam receber e enviar dados pela internet.
A partir do crescimento dos serviços de streaming, as redes estão sobrecarregadas e sendo cada vez menos eficientes. Agora, com a Web 3.0, as soluções de armazenamento e processamento de dados precisam de mais agilidade, segurança e eficiência. Ao descentralizar essas funções, é possível conseguir uma resposta mais rápida, facilitando, inclusive, a tomada de decisão baseada em dados.
E é aí que a computação de borda, ou edge computing, aparece.
Afinal, através desta relativamente nova arquitetura é possível diminuir a latência ao mesmo tempo que há uma diminuição significativa do volume de informações transmitidas por dispositivos.
O que muda?
Com a Edge, ao invés de depender de um local central, que pode estar a muitos quilômetros de distância, o usuário ou dispositivo IoT dependerá de um ponto de processamento que pode ficar bem mais próximo – bem próximo MESMO.
Este novo conceito em arquitetura de processamento de dados é como uma constelação de micro data center que estão o mais perto possível do usuário, conectado a centros de consolidação de dados e informações em hub data center.
Ao fazer um micro data center com os dispositivos finais, é possível oferecer mais disponibilidade de rede e uma tomada de decisão ainda mais assertiva.
Como enxergar estas tecnologias na prática
Com a combinação destas três arquitetura somada a aplicação da conexão 5G, o consumo de informações pelos dispositivos sofre um grande impacto. Desta forma, a empresa pode ter o melhor de cada mundo.
A escalabilidade e a flexibilidade que a cloud computing oferece, a eficiência do processamento de dados feito pela edge computing e a conexão veloz do 5G reduzem a latência e aumentam a eficiência do processamento, tornando possível a execução de tarefas em tempo real.
Toda essa eficiência pode ser utilizada não apenas em grandes centros, como também em locais onde a conectividade é reduzida. Áreas rurais e ambientes industriais com pouca conectividade, por exemplo. Sem falar nas empresas que precisam processar uma enorme quantidade de dados, como a indústria automobilística ou os dados relacionados à saúde.
Assim, a combinação das tecnologias podem melhorar desde as informações em um sistema de saúde unificado, que pode ter acesso à ficha de um paciente de qualquer lugar do mundo, até o sistema de iluminação local que tem a viabilidade de ficar mais automatizado que apenas acender as luzes dos postes quando escurece, mas manobrar a carga de uma rede elétrica quando essa der algum problema. Plataformas de petróleo e navio em alto mar também se beneficiam de uma tecnologia que processa dados localmente, como a edge computing faz.
Grande transformação, mas com segurança!
Para que todas essas tecnologias funcionem bem e de forma segura, é necessário prestar atenção à cibersegurança de cada item. Desde gestão de identidades, proteção de dados e aplicações, backup na nuvem e continuidade de negócios, bem como ferramentas que garantem a segurança dos ativos digitais são extremamente necessárias.
O que era uma mera falácia há poucos meses, passa a ser uma grande oportunidade.